
Tânia Rêgo / ABR
Dados são do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.
Entre agosto de 2021 e julho de 2022, o Brasil registrou 1.326.138 óbitos, segundo dados do Censo Demográfico 2022. Desse total, 54,5% eram homens (722.225) e 45,5% mulheres (603.913). Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e registros civis do IBGE, além do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.
Embora o número de mortes registrado pelo Censo tenha sido menor que o SIM, o IBGE explica que é comum em pesquisas domiciliares devido a dificuldades, como erros de memória e falta de dados em domicílios unipessoais (com apenas uma pessoa).
Os dados mostram que, até os 79 anos, o número de óbitos masculinos supera o feminino, mas a partir dos 80, o cenário se inverte devido à maior longevidade das mulheres. As mortes de homens jovens, principalmente entre 15 e 34 anos, são frequentemente ligadas a causas externas, como violência e acidentes de trânsito.
Em relação aos estados, o Tocantins apresentou a maior taxa de mortalidade masculina em comparação à feminina, enquanto o Rio de Janeiro registrou a menor. A pandemia de COVID-19 influenciou esses números, levando à extensão do período de análise.
Esses dados ajudam a compreender os indicadores de saúde e mortalidade no Brasil, apoiando o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a melhoria da saúde e a prevenção de óbitos em diferentes faixas etárias.